Falar, Cantar, Gritar: o controle da voz feminina no cinema americano

Autores

  • Liz Greene Liverpool John Moores University, Liverpool, Inglaterra

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n70p67-83

Palavras-chave:

Som, voz feminina, canto, cinema americano

Resumo

Os pesquisadores dos estudos fílmicos feministas vêm argumentando, há muito tempo, que existe um preconceito visual na maneira como o corpo feminino é representado nas telas. Este artigo explora o prolongamento desse preconceito ao incluir o som: como o som é utilizado para representar as mulheres no cinema americano. Explora-se aqui a representação sonora em alguns filmes-chave, incluindo Dançando na Chuva (Singin’in the Rain), Cidade dos Sonhos (Mulholand Drive), Veludo Azul (Blue Velvet) e Cidadão Kane (Citizen Kane).

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Biografia do Autor

Liz Greene, Liverpool John Moores University, Liverpool, Inglaterra

Liz Greene é graduada em Design de Som (Institute of Art, Design and Technology, Dun Laoghaire, Irlanda), com Mestrado em Estudos Fílmicos (University College of Dublin, Irlanda) e Doutorado em Estudos Fílmicos (University of Ulster, Irlanda do Norte). É professora e pesquisadora na Universidade de John Moores (Liverpool, Inglaterra), na Faculdade de Profissionais de Arte e de Estudos Sociais. Pesquisa e trabalha com teoria, história e prática de efeitos do som, incluindo a voz e outros elementos sonoros. Tem experiência na área de edição e captação de som para filmes e documentários.

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Filmes estudados

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CIDADE DOS SONHOS. Direção: David Lynch. EUA, França, 2002, 2h25min, drama, color. 1 DVD.

DANÇANDO NA CHUVA. Direção: Stanley Donen, Gene Kelly. EUA, 1952, 1h42min, comédia musical, color. 1 DVD.

VELUDO AZUL. Direção: David Lynch. EUA, 1987, 2h, suspense, color. 1 DVD.

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Publicado

2017-10-22

Edição

Seção

Artigos