Andarilhar para pensar a docência desde outros lugares
DOI :
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2015v33n64p81-95Mots-clés :
Pesquisar andarilho, espaço liso, espaço estriado, docência.Résumé
Este artigo apresenta alguns aspectos de uma experimentação em linhas de escrita sobre a docência a partir de um modo de pesquisa andarilho, em que o pesquisador, ao longo de suas andanças, recolhe coisas, perambula por ‘entre’ o instituído, sem se fixar. Articulado a esta concepção, pensamos o espaço liso, onde o pesquisador andarilho ganha velocidade, e o espaço estriado, que procura contê-lo. Com isso, buscamos pensar a docência a partir de elementos (poesias, narrativas, fotografias e experimentações artísticas) recolhidos em nossas andarilhagens pelas pesquisas, experimentados a partir do que dispararam em nós, pegos pelos seus vazios que intentam ser mais habitados que preenchidos; uma docência na qual é possível manter ou cavar um vazio que se possa habitar de diferentes maneiras, através do encontro com o outro.