De Metrópolis a Matrix: arte e filosofia na formação de pesquisadores em educação

Autores

  • Luiz Alexandre da Silva Rosado
  • Estrella D’Alva Benaion Bohadana
  • Márcio Silveira Lemgruber
  • Giselle Martins dos Santos Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2015v33n64p97-110

Palavras-chave:

Formação de pesquisadores, tecnologias de informação e comunicação, arte.

Resumo

Este artigo discute a experiência em uma disciplina de mestrado conduzida segundo uma abordagem baseada na sensibilização estética, por meio de obras do cinema, da literatura e da filosofia, como forma de questionar o maniqueísmo fundamentado nos discursos utópicos e distópicos que se alternam nas mídias e na literatura acadêmica acerca das tecnologias na educação. Examinando extremos que desconsideram ambivalências e valorizando as experiências trazidas pelos alunos, a disciplina os estimulou a refletir sobre a Educação, a sociedade contemporânea e a presença das tecnologias. Participaram da primeira turma 18 alunos que, ao longo do semestre, propuseram um total de 295 questões. O artigo apresenta uma reflexão sobre a experiência e os achados decorrentes de uma análise temática dessas questões. Apesar da forte presença de perguntas binárias, analógicas, comparativas ou que essencializam objetos e instituições, a experiência sugere que a arte e a filosofia podem desafiar convicções assentadas, porém, acríticas.

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Publicado

2015-10-18

Edição

Seção

Artigos