A literatura infantojuvenil no ensino de jovens e adultos em Dourados-MS: a difícil tarefa de formar leitores
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n70p117-131Palavras-chave:
Literatura infantojuvenil, ensino, EJAResumo
O presente artigo procura tecer reflexões sobre a presença da literatura infantojuvenil no Ensino de Jovens e Adultos (EJA). A análise se pauta nas vozes de alunos do EJA de diferentes idades, com discursos marcados pela privação ao texto literário, infantojuvenil ou não. Diante das considerações feitas pelos estudantes, surgem inquietações a respeito das possíveis dificuldades do mediador para inseri-los no mundo da literatura, a começar pelo material didático que pouco contribui nesse sentido. A presença da literatura infantojuvenil nesta modalidade de ensino é de vasta importância, já que uma de suas funções, mesmo que implícita, é estimular a imaginação, garantindo a esses sujeitos o direito de apropriar-se de realidades lúdicas e repensar a sua própria realidade. Além disso, ela atua de forma rica e eficaz na formação do leitor. Sabe-se que hoje não se divide a literatura por faixa etária, mas ao trazer as vozes de alunos do EJA para esta reflexão, pode-se notar que, se não há a presença da literatura infantojuvenil, a prática da leitura é quase imperceptível. Esta análise dialoga com os especialistas da leitura na escola e do ensino de literatura, como Barthes, Chartier, Candido, Cosson e Zilberman.Downloads
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