Das arcadas aos secos e molhados: a circulação do romance no Colégio Pedro II e no Gabinete Português de Leitura entre 1850 e 1880

Autores

  • Alexandro Henrique Paixão Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
  • André Luiz Paulilo Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n71p137-161

Palavras-chave:

Gabinete Português de Leitura, Colégio Pedro II, livro

Resumo

Este artigo discute a circulação do romance a partir dos catálogos de livros do Colégio Pedro II e do Gabinete Português de Leitura, entre 1850 e 1880, no Rio de Janeiro. Destaca dois lugares opostos da difusão da literatura no Império brasileiro, com os seguintes propósitos: primeiro, apresentar a forma como o romance foi incluído no ensino secundário e as condições da sua apropriação; segundo, analisar a cultura do romance no Gabinete Português de Leitura como um espaço de formação de públicos leitores e orientado também para fins educacionais. Por fim, as conclusões sugerem as diferenças entre esses dois lugares de leitura.

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Biografia do Autor

Alexandro Henrique Paixão, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Alexandro Henrique Paixão é graduado em Ciências Sociais (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquista Filho”), tem Mestrado e Doutorado em Sociologia (Universidade Estadual de São Paulo) e Pós-Doutorado em Teoria e História Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem (Universidade Estadual de Campinas). É professor na Faculdade de Educação da Universidade da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Pensamento Social, Literatura e Educação, estudando métodos de ensino de literatura e crítica sociológica para os setores populares no Brasil e na Inglaterra, entre 1860 e 1960. Desenvolve, com auxílio FAPESP, o projeto de pesquisa “Raymond Williams: crítica e crise como elementos constitutivos de cultura e educação no pós-guerra (1946-1961)”. É autor do livro Leitores de Tinta e Papel: elementos constitutivos para o estudo do público literário no século XIX. Campinas: Mercado de Letras, 2017.

André Luiz Paulilo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

André Luiz Paulilo é graduado em História e tem mestrado e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo. É professor na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas e pesquisador do seu Centro de Memória da Educação onde coordena o programa de estudos e pesquisas em História da Educação. Tem experiência na área da Educação, com ênfase em História da Educação, estudando a história das políticas públicas de educação, a cultura escolar contemporânea e o patrimônio educativo. Desenvolve, com auxilio FAPESP, o projeto de pesquisa “A ampliação das tarefas escolares: reforma educacional e renovação escolar no ensino público dos anos 1920-1930” e é autor do livro Políticas Públicas de Educação - a estratégia como invenção: Rio de Janeiro, 1922-1935.

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Fontes

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Publicado

2018-01-01

Edição

v. 35 n. 71 (2017)

Seção

Dossiê – Artigos