A máquina fílmica e a tela preta/branca como ferramentas de desterritorialização

Autores

  • Tanya Shilina-Conte Universidade Estadual de Nova Iorque, Buffalo, NY, Estados Unidos da América.

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2018v36n72p15-28

Palavras-chave:

Máquina fílmica, telas pretas e brancas, leitura de filmes

Resumo

Este trabalho explora os papéis e as funções da tela preta e branca no cinema. Toma como base a filosofia de Gilles Deleuze em geral e sua teoria do cinema em especial, fazendo uma análise transversal dos quadros conceituais. Explorando as abordagens contemporâneas do cinema menor, e através de uma comparação com o conceito de “literatura menor” de Deleuze e Félix Guattari, examina-se a tela preta/branca como uma ferramenta de desterritorialização da linguagem cinematográfica hegemônica e como uma introjeção da gagueira e do mutismo nas obras. Defende-se que as telas pretas e brancas são empregadas no cinema como um método de desterritorialização ou como uma forma de “tornar estranho” o regime de significação dominante dos códigos e práticas de Hollywood. Esses cortes pretos ou brancos contrapõem-se à História oficial no singular e à grande narrativa enquanto totalidades, introduzindo na obra uma multiplicidade de outras possíveis narrativas (histórias).

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Biografia do Autor

Tanya Shilina-Conte, Universidade Estadual de Nova Iorque, Buffalo, NY, Estados Unidos da América.

Tanya Shilina-Conte é Professora Assistente no Departamento de Inglês da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos. Ministra cursos em Teoria do Cinema e Mídia, Teoria da Narrativa do Cinema, Cinema na Era Pós-Média, Cultura e Mídia Global, Cinema Mundial, Cor e Imagem em Movimento, Teorias da Montagem e Representação, Gênero e Cinema, Cinema de Vanguarda, Cinema Contemporâneo, Gêneros de Filme e Crítica Literária. Antes de trabalhar na Universidade de Buffalo, foi Professora Associada na Escola Superior de Economia da Universidade Estadual de Moscou, no Departamento de Mídia, Negócios e Comunicação. Os interesses atuais da Dra. Shilina-Conte são o cinema global e transnacional, a filosofia do cinema, a cultura do remix, a arqueologia da mídia e o cinema e a mídia sensorial.

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Publicado

2018-04-22

Edição

Seção

Artigos