Quando ainda não existia a palavra: M – o vampiro de Dusseldorf (1931)

Autores

  • Nilda Alves Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Noale Toja Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2018v36n73p87-103

Palavras-chave:

redes educativas, cineclube, currículos

Resumo

Este trabalho provoca a pensar acerca dos processos educativos a partir do envolvimento do cinema como um dispositivo que compõe as redes educativas de docentes e discentes, nos projetos de pesquisa “Redes educativas, fluxos culturais e trabalho docente – o caso do cinema, suas imagens e sons” (2012-2017) e “Processos curriculares e movimentos migratórios: os modos como questões sociais se transformam em questões curriculares nas escolas” (2017-2022), desenvolvidos com a criação de cineclubes, esses ‘praticantespensantes’ das escolas em alguns municípios do Rio de Janeiro. Esses projetos têm como objetivos: identificar os mundos culturais dos docentes, bem como os modos como questões sociais graves entram nos currículos escolares. O filme em torno do qual se trabalha neste artigo é M - o vampiro de Dusseldorf (1931), do diretor alemão Fritz Lang, exibido em encontros dos cineclubes. Um filme provocativo, inovador para sua época, coloca questões acerca da presença do desvio social em contextos cotidianos e os modos como agem ou podem agir autoridades públicas e ‘praticantespensantes’ de cotidianos quanto a esta questão.

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Biografia do Autor

Nilda Alves, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Nilda Alves é graduada em Geografia (Universidade do Brasil) e em Pedagogia (Universidade Santa Úrsula), com Doutorado em Ciências da Educação (Université Paris Descartes, Paris V, França) e Pós-Doutorado em Educação  (Institut Nacional de Recherche Pédagogique, INRP, França). É professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, orienta mestrandos e doutorandos no Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd) na Faculdade de Educação/UERJ-Maracanã/RJ  e no PPGEDU- Educação - Processos  formativos e desigualdades sociais, na Faculdade de Formação de Professores (FFP)/UERJ-S. Gonçalo/RJ. É líder do GRPESQ (Currículos, redes educativas e imagens. Membro-fundador do Laboratório Educação e Imagem): www.lab-eduimagem.pro.br)/UERJ.

Noale Toja, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Noale Toja é graduada em Pedagogia e tem Mestrado em Educação-Cultura-Comunicação em Periferias Urbanas (ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro). É doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd)/UERJ), na Linha “Cotidianos, redes educativas e processos culturais” e no GRPESQ Currículos, redes educativas e imagens. É membro do Laboratório Educação e Imagem (www.lab-eduimagem.pro.br)/UERJ. É coordenadora do Kabum! Lab - Laboratório de Cultura Digital - Centro de Criação de Imagem Popular (CECIP).

Referências

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano – a arte do fazer. Petrópolis: Vozes, 2017.

LANG, F. (Diretor). M, o vampiro de Dusseldorf. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=r9RLbwkVPoA>. Acesso em: 05 abr. 2018.

MOURA, Fernando. Trilhas sonoras – entre o mundo encantado e a vida real. Rio de Janeiro: Música & Tecnologias, 2017.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículos e pesquisas com os cotidianos: o caráter emancipatório dos currículos ‘pensadospraticados’ pelos ‘praticantespensantes’ dos cotidianos das escolas. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães (Org.). Currículos, pesquisas, conhecimentos e produção de subjetividades. Petrópolis: DP et Alli, 2012. p. 47-70.

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Publicado

2018-10-07

Edição

Seção

Dossiê – Artigos