Quando ainda não existia a palavra: M – o vampiro de Dusseldorf (1931)
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2018v36n73p87-103Palavras-chave:
redes educativas, cineclube, currículosResumo
Este trabalho provoca a pensar acerca dos processos educativos a partir do envolvimento do cinema como um dispositivo que compõe as redes educativas de docentes e discentes, nos projetos de pesquisa “Redes educativas, fluxos culturais e trabalho docente – o caso do cinema, suas imagens e sons” (2012-2017) e “Processos curriculares e movimentos migratórios: os modos como questões sociais se transformam em questões curriculares nas escolas” (2017-2022), desenvolvidos com a criação de cineclubes, esses ‘praticantespensantes’ das escolas em alguns municípios do Rio de Janeiro. Esses projetos têm como objetivos: identificar os mundos culturais dos docentes, bem como os modos como questões sociais graves entram nos currículos escolares. O filme em torno do qual se trabalha neste artigo é M - o vampiro de Dusseldorf (1931), do diretor alemão Fritz Lang, exibido em encontros dos cineclubes. Um filme provocativo, inovador para sua época, coloca questões acerca da presença do desvio social em contextos cotidianos e os modos como agem ou podem agir autoridades públicas e ‘praticantespensantes’ de cotidianos quanto a esta questão.Downloads
Referências
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