A formação de professores de línguas para a utilização de recursos digitais em suas práticas sob a perspectiva das políticas educacionais e linguísticas
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2022v40n86p87-102Palavras-chave:
Formação de professores de línguas, Políticas linguísticas, Tecnologias digitais.Resumo
O presente artigo objetivou discutir sobre as interfaces das políticas linguísticas no processo de formação de professores de línguas, tendo em vista a perspectiva de uso dos recursos digitais em suas práticas, a partir de recortes de uma Dissertação e uma Tese, ambas em Estudos Linguísticos. Para tanto, nos utilizamos de aportes teóricos sobre as tecnologias digitais de informação e comunicação na educação (LÉVY, 1993), de dispositivos normativos e curriculares que tratam sobre o uso pedagógico das tecnologias digitais na área de linguagens (BRASIL, 2018), bem como sobre políticas educacionais e linguísticas (MONT MÓR, 2013), dentre outros. Nos utilizamos de uma abordagem qualitativa, tendo sido utilizada uma roda de conversas para coleta dos dados e, para a análise, a perspectiva descritiva. Os resultados culminaram na necessidade de ressignificação das políticas educacionais e linguísticas frente aos efeitos deixados pela pandemia, apesar de isso não ter sido o objetivo primário deste estudo.
Downloads
Referências
AGUIAR, Márcia Angela da S. Impactos da pandemia da covid-19 na educação brasileira e seus reflexos nas políticas e orientações curriculares. In: Revista de Estudos Curriculares, v. 11, n. 1, p. 24-45, 2020. Disponível em: <https://www.nonio.uminho.pt/rec/index.php?journal=rec&page=article&op=view&path%5B%5D=94&path%5B%5D=64>. Acesso em: jan. 2022.
ALVES, Taíse A. da S.; SOUSA, Robson P. Formação para a Docência na Educação Online. In: SOUSA, RP., et al., (Orgs.). Teorias e práticas em tecnologias educacionais [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2016.
AURÉLIO, Renato P. Por uma arquitetura pedagógica para a educação híbrida no IFES: adoção de um AVA para ensino de língua portuguesa, sob a perspectiva dos sistemas adaptativos complexos e da rede social na EPTNM. 2020. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagens). Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens, Belo Horizonte, 2020.
BARROS, Daniela Melaré Vieira. EaD, tecnologias e TIC: introduzindo os aspectos didáticos e pedagógicos do tema. In: YONEZAWA, Wilson Massashiro; BARROS, Daniela Melaré Vieira (orgs.). EAD, Tecnologias e TIC [online]. São Paulo: Cultura Acadêmica Oficina Universitária, 2013.
BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 7. ed. Campinas: Autores Associados, 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: abril 2021.
______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf >. Acesso em: set. 2019.
______. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC, 1997. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: set. 2019.
______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, MEC, SEB, 2006. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em: set. 2019.
_______. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: CNE, 2018a. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: jan. 2020.
_______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília, MEC: 2018b. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: mar. 2019.
CARDOSO, Alessandra A.; TAVEIRA, Gustavo Diniz de M.; STRIBEL, Guilherme P. Educação especial no contexto de pandemia: reflexões sobre políticas educacionais. In: Revista Teias, v. 22, n. 65, p. 510-518, 2021. DOI: 10.12957/teias.%Y.50005
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e terra, 2005.
FADINI, Karina A. Formação Inicial de Professore s de Inglês do e para o Século XXI: os papéis da língua e da tecnologia. 2016. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.
FINARDI, Kyria R.; PREBIANCA, Gicele. Políticas linguísticas, internacionalização, novas tecnologias e formação docente: um estudo de caso sobre o curso de Letras Inglês em uma universidade federal. In: Leitura, v. 1, n. 53, p. 129-154, 2019. Disponível em: http://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/viewFile/6927/4841. Acesso em: set. 2019.
GALZERANO, Luciana S. Políticas educacionais em tempos de pandemia. In: Argumentum, v. 13, n. 1, p. 123-138, 2021. DOI: http://10.47456/argumentum.v13i1.33045
LACERDA, Vagno V. Professores em formação inicial: Reflexões sobre práticas pedagógicas mediadas pelas tecnologias digitais no ensino e na aprendizagem de língua inglesa. 2019. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
MACEDO, Renata M. Direito ou privilégio? Desigualdades digitais, pandemia e os desafios de uma escola pública. In: Estudos Históricos (Rio de Janeiro), v. 34, p. 262-280, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S2178-149420210203
MACIEL, Ruberval F. Políticas linguísticas, conhecimento local e formação de professores de línguas. In: NICOLAIDES, Christine, et al. (Orgs.). Política e políticas linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013.
MONTE MÓR, Walkyria. As políticas de ensino de línguas e o projeto de letramentos. In: NICOLAIDES, Christine, et al. (Orgs.). Política e políticas linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013.
PESSOA, Rosane R.; BORELLI, Julma Dalva V. P. Reflexão e crítica na formação de professores de língua estrangeira. Goiânia: Editora UFG, 2011.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Política linguística: do que se trata, afinal? In: NICOLAIDES, Christine, et al. (Orgs.). Política e políticas linguísticas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013.
SAVIANI, Demerval; GALVÃO, Ana Carolina. Educação na pandemia: a falácia do “ensino” remoto. Universidade e Sociedade. Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, n. 67, p. 36-49, 2021. Disponível em: <https://www.andes.org.br/img/midias/0e74d85d3ea4a065b283db72641d4ada_1609774477.pdf >. Acesso em: mar. 2021.
SALGADO, Marcelo de M. Espaços sociais digitais complexos de MMORPGS. In. SANTAELA, Lúcia. Sociotramas: estudos multitemáticos sobre redes digitais. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014.
SEVERO, Cristine G. Política (s) linguística (s) e questões de poder. In: ALFA: Revista de Linguística, v. 57, n. 2, 2013. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5132/4670>. Acesso em: set. 2019.
SOUSA, Carlos Henrique A. de; OLIVEIRA, Francisco Thiago C. de; MARTINS, Elcimar S. Ensino de língua inglesa e cultura digital em tempos de pandemia: o desafio de superar o curto espaço de tempo entre o dito e o vivido. In: Revista Docência e Cibercultura, v. 4, n. 3, p. 141-160, 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/redoc.2020.53901