O Diário e a peste: uma experiência singular
Resumo
Durante a pandemia COVID-19 (SARS-CoV-2) no ano de 2020, nasceu um Diário de Quarentena no confinamento obrigatório e necessário refletindo em diferentes linguagens, grafias, imagens e fragmentos do cotidiano o que a reclusão imprimiu num corpo solitário e que conversam diretamente com os nossos dilemas, uma vez que fomos afetados diretamente pelos ecos de uma peste que revirou a história universal naquele ano fatídico. O ensaio proposto aqui revisita trechos desse Diário de Quarentena num mergulho sensível e afetivo. Esses gestos registrados diariamente são os reflexos daqueles tempos sombrios e suspensos, com a morte sempre avizinhada e resvalada aos nossos corpos-pó. O corpo, agora suspenso, experimenta sua própria fragilidade.
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Referências
BATAILLE, Georges. História do olho. Trad. Elaine Robert Moraes. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Lisboa. Relógio d’ Água, 2004.
DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Felix. O anti-édipo. Tradução de Luiz L. B. Orlandi. São Paulo: Ed 34 Ltda, 2010.
TAVARES, Gonçalo M. Atlas do corpo e da imaginação: teoria, fragmentos e imagens. Porto Alegre: Dublinense, 2021.