(Auto)Biografias e Práticas Culturais de Leitura: gritos, resistências e escutas das escolas rurais
Resumo
O texto discute questões concernentes às pesquisas (auto)biográficas no campo educacional brasileiro e suas interfaces com as práticas de formação de leitores na escola, ao tomar narrativas biográficas de professoras atuantes em territórios rurais, a partir de cenas recortadas de leitura, na perspectiva da reinvenção dos tempos da leitura no cotidiano escolar de classes multisseriadas. Escolas rurais do território da Chapada Diamantina compõem o cenário no qual as docentes parecem transgredir o trato usual dado à literatura, como um dos dispositivos de superação de silenciamentos em contraposição a currículos tradicionais na abordagem dos textos literários. Tomamos entrevistas narrativas como fonte, para que pudéssemos apreender movimentos que forjam tais práticas, especialmente no contexto da educação rural/multisseriação, como forma de enfrentamento, através de gritos, resistências e escutas, das diversas ruralidades que configuram os territórios rurais do Brasil/Bahia. As narrativas possibilitam entrever aberturas nas condições institucionais adversas do trabalho do professor indicando possíveis desafios que enfrentam as docentes e os alunos na reconceitualização do trabalho com a literatura e com as práticas culturais de leitura
Palavras-chave
Pesquisas (auto)biográficas; práticas culturais de leitura; formação de leitores; escolas rurais.
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PDFDOI: https://doi.org/10.34112/2317-0972a2013v31n61p97-111
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Leitura: Teoria & Prática - Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 2317-0972 - ISSN da edição impressa: 0102-387X
DOI: https://doi.org/10.34112/2317-0972