Escrevendo e lendo sobre a identidade, a diferença e a solidão

Autores

  • Carlos Skliar FLACSO

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2016v34n66p13-29

Palavras-chave:

Escrita, leitura, identidade, diferença, solidão.

Resumo

Talvez o único sentido, a única razão da escrita e da leitura seja escrever. Sem ter razões para fazê-lo. Não escrever nem ler para assumir uma posição a partir da qual ver o mundo, nem para autorizar que outros assumam essas ou outras posições. Na escrita e na leitura não há outra razão senão o amor e o desamor pelas palavras, a paixão e o desassossego pelas palavras, a atração e a repulsa pelas palavras. Se a escrita e a leitura já não são o que eram, trata-se de se perguntar se ainda vale a pena pensar o que era a escrita (e o que era a leitura) que agora não é, o que é essa escrita (e o que é essa leitura) que agora, sim, é. Com Manoel de Barros, Clarice Lispector, Fernando Pessoa e Stefan Zweig, entrelaça-se neste texto a escrita (e a leitura) ao pensamento sobre identidade, diferença e solidão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARROS, M. Poesía completa. São Paulo: Leya, 2010.

BARTHES, R. El placer del texto y lección inaugural. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2003.

LISPECTOR, C. Água viva. Sao Paulo: Artenova, 1973.

MESCHONNIC, H. La poética como crítica del sentido. Buenos Aires: Mármol-Izquierdo Editores, 2007.

PESSOA, F. O livro do desassossego. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1997.

SKLIAR, C. No tienen prisa las palabras. Barcelona: Editorial Candaya, 2012.

______. Isto não é um livro de poemas. Rio de Janeiro: Textoterritório, 2015.

SLOTERDIJK, P. Normas para el parque humano. Madrid: Siruela, 2006.

WELTY, E. La palabra heredada. Madrid: Impedimenta, 2012.

ZWEIG, S. Carta de una desconocida. Barcelona: Acantilado, 2002.

Downloads

Publicado

2016-06-01

Edição

Seção

Artigos