Escrevendo e lendo sobre a identidade, a diferença e a solidão
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2016v34n66p13-29Palabras clave:
Escrita, leitura, identidade, diferença, solidão.Resumen
Talvez o único sentido, a única razão da escrita e da leitura seja escrever. Sem ter razões para fazê-lo. Não escrever nem ler para assumir uma posição a partir da qual ver o mundo, nem para autorizar que outros assumam essas ou outras posições. Na escrita e na leitura não há outra razão senão o amor e o desamor pelas palavras, a paixão e o desassossego pelas palavras, a atração e a repulsa pelas palavras. Se a escrita e a leitura já não são o que eram, trata-se de se perguntar se ainda vale a pena pensar o que era a escrita (e o que era a leitura) que agora não é, o que é essa escrita (e o que é essa leitura) que agora, sim, é. Com Manoel de Barros, Clarice Lispector, Fernando Pessoa e Stefan Zweig, entrelaça-se neste texto a escrita (e a leitura) ao pensamento sobre identidade, diferença e solidão.Descargas
Citas
BARROS, M. Poesía completa. São Paulo: Leya, 2010.
BARTHES, R. El placer del texto y lección inaugural. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2003.
LISPECTOR, C. Água viva. Sao Paulo: Artenova, 1973.
MESCHONNIC, H. La poética como crítica del sentido. Buenos Aires: Mármol-Izquierdo Editores, 2007.
PESSOA, F. O livro do desassossego. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1997.
SKLIAR, C. No tienen prisa las palabras. Barcelona: Editorial Candaya, 2012.
______. Isto não é um livro de poemas. Rio de Janeiro: Textoterritório, 2015.
SLOTERDIJK, P. Normas para el parque humano. Madrid: Siruela, 2006.
WELTY, E. La palabra heredada. Madrid: Impedimenta, 2012.
ZWEIG, S. Carta de una desconocida. Barcelona: Acantilado, 2002.