Memória e invenção: sonhar o futuro ou Memória e futuro: inventar o sonho

Autores

  • Sílvia Nogueira Chaves Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n70p161-169

Palavras-chave:

Currículo, história-memória, formação de professores

Resumo

Este ensaio discute práticas discursivas e não discursivas que têm funcionado como vontades de verdade na instauração de identidades docentes e, também, das chamadas especificidades curriculares. Com este propósito, lança mão das teorizações de Michel Foucault relativas aos conceitos de história e memória para problematizar algumas tradições curriculares que têm atravessado a formação de professores de ciências.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sílvia Nogueira Chaves, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil

Sílvia Nogueira Chaves é Licenciada em Ciências Biológicas (Universidade Federal do Pará), Mestre e Doutora em Educação (Universidade Estadual de Campinas). É docente do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Universidade Federal do Pará, onde desenvolve pesquisas na área de Educação, com ênfase em Educação em Ciências e nos Estudos Culturais da Ciência, abordando principalmente os seguintes temas: Formação de professores, Processos de Subjetivação e Narrativas Autobiográficas, com base nas quais tem publicado artigos, livros e capítulos de livros.

Referências

BARROS, Manoel de. Poesias completas. São Paulo: LeYa, 2013.

COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? E outras interinvencões – Ensaios. São Paulo: Companhia da Letras, 2011.

COUTO, Mia. Vozes Anoitecidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. 25. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2008.

______. A ordem do discurso. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. 13. ed. Rio de Janeiro: Loyola, 2006.

______. O que é um autor? In: FOUCAULT, Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Organização e seleção de textos de Manoel Barros da Motta. Tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. (Coleção Ditos e Escritos – Volume III)

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira, com revisão de Alice Kyoto Miyashiro. São Paulo: Perspectiva, 1975.

LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A tela global: mídias culturais e cinema na era hipermoderna. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: Sulina, 2009.

PATRAQUIM, Luís. Como se fosse um prefácio. In: COUTO, Mia. Vozes Anoitecidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Downloads

Publicado

2017-10-22

Edição

Seção

Ensaios