O que fazer com o que as aulas remotas fazem comigo? Posição subjetiva de estudantes de uma escola pública
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2021v39n82p109-124Palavras-chave:
Aulas Remotas, Escola Pública, Relação com o Saber.Resumo
O presente artigo tem o objetivo de discutir a posição subjetiva e bricolagem de estudantes do ensino médio de uma escola pública estadual da região agreste do estado de Sergipe diante das aulas remotas através do aplicativo Google Meet disponível gratuitamente através da plataforma digital Google. Pensando sobre o que acontece do outro lado da câmera com os estudantes, chegamos à principal questão de investigação: quais bricolagens os estudantes utilizam quando estão on-line nas aulas remotas? Fazendo uma discussão e análise com foco a partir das noções de posição subjetiva da Relação com o Saber de Bernard Charlot (2000; 2005; 2013) e de bricolagem de Michel de Certeau (1998). Enquanto sujeitos de relações consigo mesmo, o outro e o mundo, os estudantes não são passivos à ortopedia da Educação, eles também têm desejos, objetivos, metas e estão sempre em mobilização para alcança-los a curto ou longo prazo.
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Referências
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