Entre a materialidade e a literalidade na literatura infantil: descrições de um livro “indestrutível”
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2022v40n85p61-76Keywords:
Livro. Materialidade do livro. Literatura infantil.Abstract
Este texto analisa os dispositivos editoriais e textuais da obra Baby Faces, de Kate Merritt, com o propósito de descrever os aspectos que estimulam a leitura a partir das ilustrações de rostos de crianças, expressando emoções diversas como texto visual, impressas em papel diferenciado e resistente de forma a tornar o livro um brinquedo, um objeto divertido e possível de interação. Optou-se por realizar uma pesquisa qualitativa, de análise documental que nos permitiu observar os meios e instrumentos empregados na composição da obra. Como base teórica, apoia-se nos estudos de Hunt, Souza e Girotto sobre leitura, literatura e infância, bem como nos estudos de Chartier, Darnton e Mckenzie sobre materialidade do livro. Conclui-se que o uso do texto visual permite às crianças uma maior familiaridade e interesse pela leitura, pois possibilita a compreensão leitora ao promover a proximidade entre a realidade da criança e seu imaginário estabelecendo relações de sentido.
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