A leitura a partir da fenomenologia e semiótica de C. S. Peirce

Autores/as

  • André Luiz Ming Garcia Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n70p133-145

Palabras clave:

Leitura, Charles Sanders Peirce, ffenomenologia

Resumen

No presente artigo, procura-se apresentar a fenomenologia e a semiótica de Charles Sanders Peirce, através do estudo de suas três categorias fenomenológicas, a fim de ajudar-nos a entender uma proposta de leitura de signos estéticos como um processo trifásico, que se inicia na leitura emotiva ou de sensações e impressões, correspondente à primeiridade, perpassando a leitura de comparações e choques e atingindo, por fim, a leitura crítica e analítica das redes de sentidos e representações que podem dar origem a obras e textos de natureza verbal, visual ou verbovisual (assumindo-se aqui, portanto, uma versão pansemiótica de texto).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Luiz Ming Garcia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

André Luiz Ming Garcia é bacharel e licenciado em Letras (Universidade de São Paulo), com Mestrado e Doutorado em Letras pela mesma universidade. Tem experiência na área de literatura alemã infantil, semiótica aplicada de C. S. Peirce e questões concernentes à leitura. Desenvolve pesquisa nos seguintes temas: leitura segundo C. S. Peirce, livro ilustrado, conto de fadas. É bolsista Capes e foi bolsista de doutorado-sanduíche na Universidade de Tübingen na Alemanha.

Citas

ABREU, A. O texto potencial no sistema ecológico do livro ilustrado infantil: palavra-imagem-design. [1913] Dissertação (Mestrado em Literatura e Crítica Literária)- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.

BUARQUE, C.; Ziraldo. Chapeuzinho amarelo. São Paulo: Autêntica, 2012.

IBRI, I. A. Ser e aparecer na filosofia de Peirce: o estatuto da fenomenologia. Cognitio (São Paulo), v. 2, p. 67-75, 2001.

MACHADO, Â. Chapeuzinho Vermelho e o lobo guará. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

NÖTH, W. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. 4. ed. São Paulo: Annablume, 2005.

PEIRCE, C. S. Os pensadores (Peirce/Frege). Trad. Armando Mora D’Oliveira e Sérgio Pomerangblum. São Paulo: Abril, 1983.

______. Semiótica. 4. ed. Trad. José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2012.

______. Collected Papers of Charles Sanders Peirce. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1931. vol. 1-6.

PIGNATARI, D. Semiótica & Literatura. São Paulo: Cortez, 1979.

ROMANINI, V. Minute Semeiotic. 2009. Disponível em: <http://www.minutesemeiotic.org/>. Acesso em: 23 jul. 2017.

SANTAELLA, L. A assinatura das coisas: Peirce e a literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1992.

______. Estética de Platão a Peirce. São Paulo: Experimento, 1994.

______. O que é semiótica. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

______. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Cengage Learning, 2000.

______. Os significados pragmáticos da mente e sinequismo em Peirce. Cognitio, São Paulo, n° 3, nov. 2002a, p. 97-106.

______. Semiótica aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2002b.

______. O método aticartesiano de C. S. Peirce. São Paulo: Editora Unesp, 2004.

SILVEIRA, L. F. Curso de semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

SOUZA, F. Nove Chapeuzinhos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2014.

Publicado

2017-10-22

Número

Sección

Artigos