Encontros em zonas de fronteiras: contaminações entre estágio supervisionado e linguagens

Autores

  • Wenceslao Machado de Oliveira Junior Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n69p133-147

Palavras-chave:

Estágio supervisionado, formação de professores, fronteira

Resumo

Como levar vida aos corpos-estudantes-professores nos estágios supervisionados? É em torno dessa pergunta que esse ensaio busca apontar os estágios de licenciatura como encontros em zonas de fronteiras onde o imprevisto teria força para se constituir como matéria viva para encontros intensivos, onde ocorrem contágios diversos que levam vida aos corpos dos estudantes e aos demais corpos ali encontrados, inclusive o corpo-educação, o corpo-linguagem, o corpo-imagem. Apresentam-se crônicas escritas pelos estudantes-estagiários onde traços dessas intensidades dos encontros atravessam a escrita, testemunhando desfigurações das figuras já existentes – aprisionadoras do pensamento – do bom professor.

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Biografia do Autor

Wenceslao Machado de Oliveira Junior, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Wenceslao Machado de Oliveira Junior possui graduação em Geografia (Universidade Federal de Juiz de Fora), Mestrado e Doutorado em Educação (Universidade Estadual de Campinas) e Pós-doutorado “As geografias menores em obras em vídeo de três artistas contemporâneos” (Universidade do Minho, Portugal). É professor no Departamento de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte e pesquisador do Laboratório de Estudos Audiovisuais OLHO, ambos da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisa na interface entre imagens e educação em suas conexões com as geografias que dela se desdobram, se descobrem, se criam, se extraem, principalmente nas relações e experimentações entre cinema e escola.

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Publicado

2017-05-16

Edição

Seção

Ensaios