Fotografia, dobra e educação
DOI:
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2015v33n65p115-132Keywords:
fotografia, Deleuze, educação, dobra, Duane MichalsAbstract
O que podemos aprender do encontro de Gilles Deleuze com a questão da dobra e a fotografia conceitual de Duane Michals? O convite aqui é pensar sobre o valor da superfície das imagens fotográficas e seu jogo de forças que por vezes engana, inventa, inova e provoca dobras como na série fotográfica Things are queer. A arte parecer brincar com o imaginário tornando visível aquilo que antes não víamos; transformando o elemento invisível em algo perceptivo. Deleuze se atenta aos pontos de fuga de cada cruzamento e nos ajuda a buscar a dobra, os desdobramentos, a redobra que a fotografia produz. Parece que o pensamento interrompe o curso da narrativa, se desmancha e é forçado a se reordenar de quadro em quadro. Aqui, proponho pensar a travessia (a nossa travessia) para/com a fotografia em três momentos e, quiçá, articular e/ou deslocar conceitos para outras (novas) leituras na educação.Downloads
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