Qual é o lugar da ficção na educação?
DOI :
https://doi.org/10.34112/2317-0972a2017v35n69p25-35Mots-clés :
Fotografia, ficção, educaçãoRésumé
Elege-se a fotografia como elemento ficcional para aproximá-la da Educação. O movimento aqui descrito procura pensar a produção de visualidades (que se dá dentro e fora das instituições de ensino), na tentativa de reconhecer o potencial emancipatório pedagógico da imagem – neste caso, a fotografia. Para tanto, expõe-se o interesse sobre as interfaces entre Ficção e Educação, atenta-se ao que acontece no espaço da fronteira, do “entre”, onde a fotografia é capaz de promover a e-ducação do olhar. Este exercício (descentralizado) articula o ver e o pensar. Entende-se que a emancipação do sujeito e a transformação do presente pode se dar na/pela ficção.Téléchargements
Références
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira com revisão de Andréia Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CORAZZA, Sandra Mara. Didaticário de criação: aula cheia, antes da aula. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO – ENDIPE, 16., 2012, Unicamp, Campinas.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Paul Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia. Tradução de Bento Prado Junior e Alberto Alonzo Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
JACQUINOT-DELAUNAY, Geneviève. Imagem e Pedagogia. Mangualde: Edições Pedago, 2006a. Tradução e Revisão Científica por Lia Oliveira. Original: Jacquinot, G. Image et Pédagogie. Paris: PUF, 1977.
MASSCHELIEN, Jan. E-ducando o olhar; a necessidade de uma pedagogia pobre. Educação & Realidade, v. 33, n. 1, p. 35-48, 2008.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Monica Costa Netto. São Paulo: EIXO experimental org.; Editora 34, 2009.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. Tradução Rubens Figueiredo. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2003.