Um pio de resistência: conversas faladas, cantadas e ficcionadas nos/dos/com os cotidianos
Palavras-chave:
Múltiplas linguagens; Grupos de Pesquisa; Narrativasafetos; FicçãoResumo
Rompendo com a linearidade de uma escrita acadêmica, este artigo surge com o objetivo de pensar as múltiplas linguagens – escritas, sonoras, visuais, digitais, corporais, artísticas e tantas outras – como manifestações legítimas de saber. Para isso, usamos como metodologia a apropriação criativa de um trabalho derivado do X Seminário de Laboratórios e Grupos de Pesquisa, sob o tema “Redes educativas, imagens e sons na produção e circulação de ‘conhecimentosignificações’: conversas entre pesquisas em Educação”, que aconteceu entre os dias 13 e 16 de maio de 2024. Os movimentos dos cotidianos e os movimentos da cibercultura nos possibilitam acionar as conversas como dispositivos para criar narrativas ficcionais daquilo que nos afeta, nossas ‘narrativasafetos’. E, com isso, traçamos uma conversa com o grupo de pesquisa “Currículos, Narrativas Audiovisuais e Diferença” (Cunadi), coordenado por Maria da Conceição, e sua criação cotidiana “Professoras em devir: fabulações imagéticas de si, problematizações do feminino e implicações para a docência e para os currículos”, para assim compreender como nossas construções de saber podem nos ajudar a pensar a ciência e a sonhar com outros mundos.
Palavras-chave: Múltiplas linguagens; Grupos de Pesquisa; Narrativasafetos; Ficção
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